Versos soltos nos quais escrevo
Toda a minha filosofia morta.
Rima por rima me vou apagando:
É esta a poesia que me suporta.
Não tenho céu nem tenho chão:
Tenho uma plataforma de desilusões.
Meus pés descalços estão gelados,
Minha cabeça já não penetra emoções.
Quero o sol e quero a lua...
Quero tudo aquilo que não existe.
Querer o impossível e nada obter
É meu destino factual e triste.
Planeta paradoxal no qual habito,
Repleto de pedras e mar e gente...
Sou alienígena naquilo em que me vejo
Tudo me olha, mas ninguém me sente.
Talvez numa outra realidade, verosímil dimensão
Eu me vá sentir o que sempre julguei merecer
Sou alguém que de tantos mundos procurar,
Julga só a sua alma anónima querer...
O azeite galo ja canta desde 1919..Ajudem a manter a tradição e comentem xD
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