*Pearl_Jam_Black
terça-feira, 30 de novembro de 2010
(...)
Era uma vez uma ideia... Uma ideia que esperava um dia pertencer ao pensamento de alguém. Alguém que queria tanto ter uma ideia, mas ela não fluía como era de esperar. E assim se procurava entender o que fazer com todas as peças. O puzzle permanecia incompleto. Incompleto se sentia quem tanto buscava mudar o rumo do jogo. Lançar os dados e acertar na área final. E a força da gravidade era tão estranha, que puxava sempre o pino para o lado errado. E a angústia era constante... E era uma vez uma ideia que não surgia no meio de todos os passos. E acabou-se a história com elementos irreconciliáveis que acabaram num jogo estratégico mas impossível de ser ganho... Sem ideias...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A cold day
It's cold
It's a cold day
And I'm so happy with my lovely presence
I killed all ghosts that make me powerless
I'm God and all saints that I believe...
My thoughts...
I'm the own star of the sky that I made
And it's cold
This idea is destroying the holes that had steel my heart
And I'll give a smile to the world
A blind smile, and that's real
Or not?
Nobody can change this happiness
Because nobody knows me
Nobody let me bring a new colour
But somebody unknown makes the way easier to me
Or something...
A word
A gift
A shadow...
It's a cold day
And I'm so happy with my lovely presence
I killed all ghosts that make me powerless
I'm God and all saints that I believe...
My thoughts...
I'm the own star of the sky that I made
And it's cold
This idea is destroying the holes that had steel my heart
And I'll give a smile to the world
A blind smile, and that's real
Or not?
Nobody can change this happiness
Because nobody knows me
Nobody let me bring a new colour
But somebody unknown makes the way easier to me
Or something...
A word
A gift
A shadow...
Factos
E ela disse isto:
"Neste momento, quero me libertar dos sentimentos que me "prendem" o caminho iluminado. Quero o impossível, e, por isso, vejo-me na escuridão. Queria pensar de forma simplificada de maneira a atingir este fim inalcançável. Sinto-me "presa", com falta de recursos. Estou farta disto! Busco um sentido... E tudo isto para me sentir realizada, coisa que há muito tempo não sinto. O que vejo à minha volta é que vivemos num mundo de ilusão. Porque é que choro quando já há muito "aprendi" que as pessoas que me cercam são todas iguais e se alimentam de almas atraiçoadas? E parece que tenho prazer em transbordar este sofrimento!
O medo da morte instala-se em mim. Cessa também o meu ideal juvenil que crê veemente na imortalidade. Mas olho para o lado, e as pessoas já não estão lá. E dói... Desapareceram por entre o nevoeiro que ofusca a minha visão. E fico receosa que as próximas pessoas a partir sejam aquelas que mais amo. E doí ainda mais... Para quê tanta lamentação, tanta procura, se sempre soubemos o final?"
by Joana Magalhães
"Neste momento, quero me libertar dos sentimentos que me "prendem" o caminho iluminado. Quero o impossível, e, por isso, vejo-me na escuridão. Queria pensar de forma simplificada de maneira a atingir este fim inalcançável. Sinto-me "presa", com falta de recursos. Estou farta disto! Busco um sentido... E tudo isto para me sentir realizada, coisa que há muito tempo não sinto. O que vejo à minha volta é que vivemos num mundo de ilusão. Porque é que choro quando já há muito "aprendi" que as pessoas que me cercam são todas iguais e se alimentam de almas atraiçoadas? E parece que tenho prazer em transbordar este sofrimento!
O medo da morte instala-se em mim. Cessa também o meu ideal juvenil que crê veemente na imortalidade. Mas olho para o lado, e as pessoas já não estão lá. E dói... Desapareceram por entre o nevoeiro que ofusca a minha visão. E fico receosa que as próximas pessoas a partir sejam aquelas que mais amo. E doí ainda mais... Para quê tanta lamentação, tanta procura, se sempre soubemos o final?"
by Joana Magalhães
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Bla bla bla
Não me apetece dormir. Não sei porquê, mas não o faço. Estou envolta numa chaminé de fumo que me perturba. Mas fui eu que a quis. Fui eu que a construí. E este pesadelo corrobora-me por dentro, permanecendo com os olhos bem abertos para o sentir de forma mais realista. Sinto uma nuvem vitual na qual flutuo. Balanço, e são tonturas funestas estas que "abanam" os rastilhos de pensamentos ilusórios que ainda são meus. Não os quero; porém, nunca conseguirei apagá-los até que o juízo final os dê por findados. Vou enlouquecendo sem poder ver mérito alguma nisso. São aquelas lâminas que cortam sem estar afiadas. É o ricochete (sim, porque o tiro é lançado com tanta pressão!) da arma desprovida de balas. A mina que me faz explodir sem sequer a ter calcado. E eu aqui, sem nada, sem qualquer poder, totalmente petrificada... Mas não devia também conseguir um feito sem meios para o alcançar tal como os elementos enumerados o "fizeram"? Infelizmente nasci nesta hipnose constante, anestesiada por aquelas agulhas semelhantes ao tic-tac perturbador de um relógio banal com a capacidade de em segundos transformar o mundo. E porque o mundo sou eu... Aquele universo paralelo à universalidade, aquela terra sem chão que consigo pisar.
Era bom que tudo fosse assim! Era a heroína de um drama corroborador como é o dia em que estou a escrever. Estranho conseguir escrever... Caricato estar a reflectir sobre assuntos tão pouco elucidativos... E não páro! Sou feita de energia. Excessivamente eléctrica para "cuspir" algo que já estou a inventar. A crença de que me sinto angustiada sem motivo aparente. E porque há dias assim...
E meses... E anos... Só na eternidade alcançarei a glória. A irmandade do património que jamais construirei. Os templos imaginários de quem lutou para não ser ninguém em específico. E se isso é significado de força ou coragem? Nem respondo a esta interrogação aleatória e raramente retórica, pois não estou em condições para o fazer, como nunca estive. Até porque os problemas que levanto fogem à racionalidade que me fora incutida um dia pelos superiores. E porquê? Quando (se) me sentir em condições para o fazer, responderei de modo específico. Promessa a mim mesma de quem pouco cumpre.
Era bom que tudo fosse assim! Era a heroína de um drama corroborador como é o dia em que estou a escrever. Estranho conseguir escrever... Caricato estar a reflectir sobre assuntos tão pouco elucidativos... E não páro! Sou feita de energia. Excessivamente eléctrica para "cuspir" algo que já estou a inventar. A crença de que me sinto angustiada sem motivo aparente. E porque há dias assim...
E meses... E anos... Só na eternidade alcançarei a glória. A irmandade do património que jamais construirei. Os templos imaginários de quem lutou para não ser ninguém em específico. E se isso é significado de força ou coragem? Nem respondo a esta interrogação aleatória e raramente retórica, pois não estou em condições para o fazer, como nunca estive. Até porque os problemas que levanto fogem à racionalidade que me fora incutida um dia pelos superiores. E porquê? Quando (se) me sentir em condições para o fazer, responderei de modo específico. Promessa a mim mesma de quem pouco cumpre.
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