*Pearl_Jam_Black

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Chão...

Diz-me que a melancolia passou
Que eu esqueci tudo o que realmente sou
Abri as janelas para o sol entrar
Na vontade inócua de apenas querer acordar
E ver que a cólera se esbateu
Porque hoje tornei-me arguta e a dor morreu
Fugiu na contingência de um dia se reanimar
Mas aí os meus gritos serão mais fortes que o "chorar"
Fastidioso será a fase em que só recordarei vitórias
Paralogismo simultaneamente intencional de me fixar só em boas memórias
Aquelas que são tão verdadeiras que não me convencerão
Não me é intrínseco reverenciar sem desconfiança a falta de consternação
Estou cansada de não me cansar, de não batalhar
Considero repugnante ter tanto nas mãos e nada libertar
O risco devia ser instruído nas escolas como sendo tão benéfico como a sabedoria
Pois de nada vale ter o dom de racicionar sem a magia
De declarar ter coesas insígnias das quais jamais abrirei mão
Para ter a energia de suportar todas as pegadas da vida sem lamentos, tal como este chão
Que piso... Ah! Como ele é forte, resistente! Porra! Só de imaginar!
Os meus saltos de alegria poderiam ser para ele mais cansaço em me suportar
Muito pelo contrário! Ele festeja comigo, tal como ampara os meus tropeções
Nem sempre com carinho, mas mostra-me que os abanões
Sou eu que os tenho de incessantemente evitar
Se minha vida taciturna quiser melhorar...

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