Quando penso estar completamente só
Aparecem sempre as melhores companhias
Espíritos que prevalecem entre as trevas
E que na escuridão são os meus guias
Sorrio por entre lágrimas incessantes
Agradeço a Satanás por me auxiliar
Trazendo ao "mundo" alguém que partilha
A mesma vida que eu neste estranho lugar
Nada me assusta, tudo me acalma...
Para quê me sentir ofuscada ou impaciente
Com seres que possuem os mesmos ideais que eu?
Tento apenas ser realista, não demente...
Sei que me irão sempre julgar e dizer
Que meu cérebro está inserido de modo errado
No entanto, só tenho de me sentir feliz
Por descobrir e aceitar de bom grado o meu fado
De estar presente num local que me é estranho
E em simultâneo comunicar com o sagrado além
Porque todos nós sabemos que iremos morrer
E sentir na pele o nosso fim como ninguém
Vou-me habituando a todos estes dias vitais
Para que no futuro nada seja novo ou enfadonho
Falo com quem já observa tudo de um modo real
Pois sei que não sou excepção e o meu julgamento final será tudo menos...
RISONHO!
*Pearl_Jam_Black
segunda-feira, 22 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
O cigarro estelado
Sou só eu no meio desta escuridão
Não tenho crença, não tenho religião
Já estou destituída do que me faz crer que nada foi em vão
E assim ouço o silêncio, ao mesmo tempo que pára o coração
Cigarro este que me ilumina, que me apazigua
Em cima estão as estrelas, que será feito da lua?
Tento aquecer-me por entre os cobertores, mas estou nua
E sentir falta de alguém faz-me questionar porque algum dia quis eu ser tua.
Fora do meu mundo que tudo é, menos redondo
Ouvem-se gritos, que me fazem gemer, mas que já nem sondo
E com os pequenos rastilhos de tinta que me restam vou pondo
Aquilo que por dentro de mim fez com que desse um estrondo
"Será que algum dia vais mudar?" - perguntas tu com ar pouco optimista
Não tenho crença, não tenho religião
Já estou destituída do que me faz crer que nada foi em vão
E assim ouço o silêncio, ao mesmo tempo que pára o coração
Cigarro este que me ilumina, que me apazigua
Em cima estão as estrelas, que será feito da lua?
Tento aquecer-me por entre os cobertores, mas estou nua
E sentir falta de alguém faz-me questionar porque algum dia quis eu ser tua.
Fora do meu mundo que tudo é, menos redondo
Ouvem-se gritos, que me fazem gemer, mas que já nem sondo
E com os pequenos rastilhos de tinta que me restam vou pondo
Aquilo que por dentro de mim fez com que desse um estrondo
"Será que algum dia vais mudar?" - perguntas tu com ar pouco optimista
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